TY - JOUR
T1 - O nascimento da ideia de parque urbano e do urbanismo modernos em Sao Paulo = The birth of the idea of the urban park and of modern town planning in Sao Paulo
AU - Lemes, Fabiano
PY - 2010/5
Y1 - 2010/5
N2 - É com a fundação do urbanismo como disciplina em São Paulo que aparece a ideia moderna de parque urbano na cidade. Os novos olhares transformadores para a cidade e a paisagem, a vontade de construção de uma nova urbe a partir da ciência urbanística que se difundia internacionalmente, traz a percepção da necessidade da criação de parques. Se até o seu aparecimento dentro do urbanismo as áreas verdes se vinculavam quase que unicamente às vontades de embelezamento urbano, de criação de espaços salubres e aptos para os passeios das elites; é nos primeiros planos para a cidade que os parques e sistemas de parques passam a ser considerados como elementos chave do planejamento e de conexão do tecido urbano. O embelezamento, saneamento e oferecimento de áreas verdes para o deleite persistem como interesses, mas se percebe uma mudança clara de postura em direção ao entendimento do parque como instrumento de construção da nova cidade almejada e onde se passa a pensar em novos públicos e usos, como sejam o esporte e recreio ativo.
Demonstraremos como o urbanismo do Städtebau da Europa continental, do Town Planning britânico e as assertivas de Hénard foram as referências iniciais determinantes tanto para a constituição do urbanismo na cidade, como para a ideia de parque moderno. É, portanto, do período que vai do último quarto do século XIX às primeiras décadas do século XX que trataremos neste artigo, sobretudo do trabalho de Victor da Silva Freire, buscando identificar as relações entre o pensamento urbanístico e as concepções de parques inseridas nestas reflexões.
AB - É com a fundação do urbanismo como disciplina em São Paulo que aparece a ideia moderna de parque urbano na cidade. Os novos olhares transformadores para a cidade e a paisagem, a vontade de construção de uma nova urbe a partir da ciência urbanística que se difundia internacionalmente, traz a percepção da necessidade da criação de parques. Se até o seu aparecimento dentro do urbanismo as áreas verdes se vinculavam quase que unicamente às vontades de embelezamento urbano, de criação de espaços salubres e aptos para os passeios das elites; é nos primeiros planos para a cidade que os parques e sistemas de parques passam a ser considerados como elementos chave do planejamento e de conexão do tecido urbano. O embelezamento, saneamento e oferecimento de áreas verdes para o deleite persistem como interesses, mas se percebe uma mudança clara de postura em direção ao entendimento do parque como instrumento de construção da nova cidade almejada e onde se passa a pensar em novos públicos e usos, como sejam o esporte e recreio ativo.
Demonstraremos como o urbanismo do Städtebau da Europa continental, do Town Planning britânico e as assertivas de Hénard foram as referências iniciais determinantes tanto para a constituição do urbanismo na cidade, como para a ideia de parque moderno. É, portanto, do período que vai do último quarto do século XIX às primeiras décadas do século XX que trataremos neste artigo, sobretudo do trabalho de Victor da Silva Freire, buscando identificar as relações entre o pensamento urbanístico e as concepções de parques inseridas nestas reflexões.
M3 - Article
SN - 1809-6298
VL - 120
JO - Arquitextos
JF - Arquitextos
IS - 3
ER -